terça-feira, 28 de junho de 2011

Sebastião Ribeiro Salgado (Aimorés8 de fevereiro de 1944) é um fotógrafo brasileiro reconhecido mundialmente por seu estilo único de fotografar. Nascido em Minas Gerais, é um dos mais respeitados fotojornalistas da atualidade. Nomeado como representante especial do UNICEF em 3 de abril de 2001, dedicou-se a fazer crônicas sobre a vida das pessoas excluídas, trabalho que resultou na publicação de dez livros e realização de várias exposições, tendo recebido vários prêmios e homenagens na Europa e no continente americano. "Espero que a pessoa que entre nas minhas exposições não seja a mesma ao sair" diz Sebastião Salgado. "Acredito que uma pessoa comum pode ajudar muito, não apenas doando bens materiais, mas participando, sendo parte das trocas de ideias, estando realmente preocupada sobre o que está acontecendo no mundo".
BIOGRAFIA:

Formado em economia pela Universidade de São Paulo, trabalhou na Organização Internacional do Café em 1973, e trocou a economia pela fotografia após viajar para a África levando emprestada a câmera fotográfica de sua mulher, Lélia Wanick Salgado. Seu primeiro livro, Outras Américas, sobre os pobres naAmérica Latina, foi publicado em 1986. Na sequencia, publicou Sahel: O Homem em Pânico (também publicado em 1986), resultado de uma longa colaboração de quinze meses com a ONG Médicos sem Fronteiras cobrindo a seca no Norte da África. Entre 1986 e 1992, ele concentrou-se na documentação do trabalho manual em todo o mundo, publicada e exibida sob o nome Trabalhadores rurais, um feito monumental que confirmou sua reputação como fotodocumentarista de primeira linha. De 1993 a 1999, ele voltou sua atenção para o fenômeno global de desalojamento em massa de pessoas, que resultou em Êxodos e Retratos de Crianças do Êxodo, publicados em 2000 e aclamados internacionalmente.
Na introdução de Êxodos, escreveu: "Mais do que nunca, sinto que a raça humana é somente uma. Há diferenças de cores, línguas, culturas e oportunidades, mas os sentimentos e reações das pessoas são semelhantes. Pessoas fogem das guerras para escapar da morte, migram para melhorar sua sorte, constroem novas vidas em terras estrangeiras, adaptam-se a situações extremas…" Trabalhando inteiramente com fotos em preto e branco, o respeito de Sebastião Salgado pelo seu objeto de trabalho e sua determinação em mostrar o significado mais amplo do que está acontecendo com essas pessoas criou um conjunto de imagens que testemunham a dignidade fundamental de toda a humanidade ao mesmo tempo que protestam contra a violação dessa dignidade por meio da guerra,pobreza e outras injustiças.
Ao longo dos anos, Sebastião Salgado tem contribuído generosamente com organizações humanitárias incluindo o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, (ACNUR), a Organização Mundial da Saúde (OMS), a ONG Médicos sem Fronteiras e a Anistia Internacional.Com sua mulher, Lélia Wanick Salgado, apoia atualmente um projeto de reflorestamento e revitalização comunitária em Minas Gerais. Em setembro de 2000, com o apoio das Nações Unidas e do UNICEF, Sebastião Salgado montou uma exposição no Escritório das Nações Unidas em Nova Iorque, com 90 retratos de crianças desalojadas extraídos de sua obra Retratos de Crianças do Êxodo. Essas impressionantes fotografias prestam solene testemunho a 30 milhões de pessoas em todo o mundo, a maioria delas crianças e mulheres sem residência fixa. Em outras colaborações com o UNICEF, Sebastião Salgado doou os direitos de reprodução de várias fotografias suas para o Movimento Global pela Criança e para ilustrar um livro da moçambicana Graça Machel, atualizando um relatório dela de 1996, como Representante Especial das Nações Unidas sobre o Impacto dos Conflitos Armados sobre as Crianças. Atualmente, em um projeto conjunto do UNICEF e da OMS, ele está documentando uma campanha mundial para a erradicação da poliomielite.
Sebastião Salgado foi internacionalmente reconhecido e recebeu praticamente todos os principais prêmios de fotografia do mundo como reconhecimento por seu trabalho. Fundou em 1994 a sua própria agência de notícias, "As Imagens da Amazônia" , que representa o fotógrafo e seu trabalho. Salgado e sua esposa Lélia Wanick Salgado vivem atualmente em Paris, autora do projeto gráfico da maioria de seus livros. O casal tem dois filhos.
PERMIOS:
Prêmio Príncipe de Asturias das Artes, 1998.
  • Prêmio Eugene Smith de Fotografia Humanitária.
  • Prêmio World Press Photo
  • The Maine Photographic Workshop ao melhor livro foto-documental.
  • Eleito membro honorário da Academia Americana de Artes e Ciência' nos Estados Unidos.
  • Prêmio pela publicação do livro Trabalhadores.
  • Medalha da Inconfidência.
  • Medalha de prata Art Directors Oub nos Estados Unidos.
  • Prêmio Overseas Press Oub oí America.
  • Alfred Eisenstaedt Award pela Magazine Photography.
  • Prêmio Unesco categoria cultural no Brasil.

OBRAS:

Diretor, roteirista e produtor, Walter Salles foi um dos cineastas brasileiros responsáveis pela retomada do cinema nacional. Conseguiu também projeção internacional após receber duas indicações ao Oscar por seu filme "Central do Brasil", em 1998.

Walter Salles cursou Economia na Pontifícia Universidade Católica, no Rio de Janeiro. Em seguida mudou-se para os Estados Unidos, onde fez mestrado em Comunicação Audiovisual na Universidade da Califórnia.

Entre 1983 e 1993, no Brasil, realizou uma série de entrevistas para a televisão, além de especiais e documentários. Realizou também dois documentários sobre o escultor Franz Krajcberg.

Junto com o irmão, João Moreira Salles, fundou, em 1987 a produtora Videofilmes. Entre 1989 e 1991 esteve à frente da produção do filme "A Grande Arte", baseado no livro de Rubem Fonseca.

Em 1995, em co-direção com a cenógrafa Daniela Thomas, Walter Salles lançou "Terra Estrangeira", com boa aceitação da crítica e do público. O lançamento de "Central do Brasil", em 1998, ajudou a mudar a visão que o grande público tinha do cinema nacional. O filme se tornou um recordista de prêmios recebidos, e foi aplaudido nos festivais de Cannes, Berlim e Havana. No mesmo ano, o média-metragem "O Primeiro Dia", foi premiado no Brasil.

O trabalho seguinte de Walter Salles foi "Abril Despedaçado", baseado no livro homônimo do escritor albanês Ismail Kadaré. Em 2002 Walter Salles produziu "Cidade de Deus", filme dirigido por Fernando Meirelles e Kátia Lund, e "Madame Satã", de Karim Ainouz. Em 2003 dirigiu o filme "Diários de Motocicleta", baseado no livro de viagens de Che Guevara.

Em 2005, Salles fez sua estréia hollywoodiana com "Água Negra", refilmagem de título homônimo do japonês de Hideo Nakata (o mesmo de "O Chamado"). No mesmo ano, com co-direção de Daniela Thomas, realizou o episódio "20ème Arrondissement", que faz parte do filme "Paris, je t'aime".

segunda-feira, 27 de junho de 2011



O artista plástico Aldemir Martins nasceu em Ingazeiras, no Vale do Cariri, Ceará em 8 de novembro de 1922. A sua vasta obra, importantíssima para o panorama das artes plásticas no Brasil, pela qualidade técnica e por interpretar o “ser” brasileiro, carrega a marca da paisagem e do homem do nordeste.

O talento do artista se mostrou desde os tempos de colégio, em que foi escolhido como orientador artístico da classe. Aldemir Martins serviu ao exército de 1941 a 1945, sempre desenvolvendo sua obra nas horas livres. Chegou até mesmo à curiosa patente de Cabo Pintor. Nesse tempo, freqüentou e estimulou o meio artístico no Ceará, chegando a participar da criação do Grupo ARTYS e da SCAP – Sociedade Cearense de Artistas Plásticos, junto com outros pintores, como Mário Barata, Antonio Bandeira e João Siqueira.

Em 1945, mudou-se para o Rio de Janeiro e, em 1946, para São Paulo. De espírito inquieto, o gosto pela experiência de viajar e conhecer outras paragens é marca do pintor, apaixonado que é pelo interior do Brasil. Em 1960/61, Aldemir Martins morou em Roma, para logo retornar ao Brasil definitivamente.

O artista participou de diversas exposições, no país e no exterior, revelando produção artística intensa e fecunda. Sua técnica passeia por várias formas de expressão, compreendendo a pintura, gravura, desenho, cerâmica e escultura em diferentes suportes. Aldemir Martins não recusa a inovação e não limita sua obra, surpreendendo pela constante experimentação: o artista trabalhou com os mais diferentes tipos de superfície, de pequenas madeiras para caixas de charuto, papéis de carta, cartões, telas de linho, de juta e tecidos variados - algumas vezes sem preparação da base de tela - até fôrmas de pizza, sem contudo perder o forte registro que faz reconhecer a sua obra ao primeiro contato do olhar.

Seus traços fortes e tons vibrantes imprimem vitalidade e força tais à sua produção que a fazem inconfundível e, mais do que isso, significativa para um povo que se percebe em suas pinturas e desenhos, sempre de forma a reelaborar suas representações. Aldemir Martins pode ser definido como um artista brasileiro por excelência. A natureza e a gente do Brasil são seus temas mais presentes, pintados e compreendidos através da intuição e da memória afetiva. Nos desenhos de cangaceiros, nos seus peixes, galos, cavalos, nas paisagens, frutas e até na sua série de gatos, transparece uma brasilidade sem culpa que extrapola o eixo temático e alcança as cores, as luzes, os traços e telas de uma cultura.

Por isso mesmo, Aldemir é sem dúvida um dos artistas mais conhecidos e mais próximos do seu povo, transitando entre o meio artístico e o leigo e quebrando barreiras que não podem mesmo limitar um artista que é a própria expressão de uma coletividade.



Falece em 05 de Fevereiro de 2006, aos 83 anos, no Hospital São Luís em São Paulo.



UMA BREVE CRONOLOGIA

1922 – Nasce em Ingazeiras, sertão do Cariri, Ceará , em 08 de novembro.

1942 – Funda o Grupo Artys e SCAP (Sociedade Cearense de Artistas Plásticos) com Mário Barata, Barbosa Leite, Antonio Bandeira.

1943 – Salão de Abril – III Salão de Pintura do Ceará.

1945 – Muda-se para o Rio de Janeiro. Exposição coletiva na Galeria Askanasi – RJ

1946 – Muda-se para São Paulo.

1947 – Exposição Coletiva 19 pintores – 3o. prêmio

1948 – Exposição na Galeria Domus, São Paulo, com Mário Gruber e Enrico Camerini.

1951 – Prêmio de desenho na Bienal de São Paulo, com “O Cangaceiro”.

1953 – Pintores Brasileiros, Tóquio, Japão.

1954 – Gravuras Brasileira, Genebra, Suíça.

1955 – Bienal Internacional de Desenho e Gravura de Lugano, Suíça.- V Salão Baiano de Artes Plásticas, Salvador, Bahia.

1956 – Medalha de Ouro no V Salão Nacional de Arte Moderna no Rio de Janeiro - XXVIII Bienal de Veneza, Itália – Prêmio “Presidente Dei Consigli dei Ministeri”, atribuído ao melhor desenhista internacional.

1957 – Exposição de gravuras no “Circolo dei Principi”, Roma, Itália, com Lívio Abramo.

- VI Salão de Arte Moderna, Rio de Janeiro.

1958 – Festival Internacional de Arte, Festival Galleries, Nova Iorque, Estados Unidos.

- VIII Salão Nacional de Arte Moderna, Rio de Janeiro.

1959 – Prêmio de viagem ao Exterior do VIII Salão de Arte Moderna do Rio de Janeiro.


- Exposição individual no Museu de Arte Moderna da Bahia.


1960 – Exposição coletiva Artistas Brasileiros e Americanos, Museu de Arte de São Paulo.


1961 – Exposição de desenhos e litografias na Sociedade Nacional de Belas Artes, em Lisboa, Portugal.


1962 – Exposição individual na Sala Nebili, Madri, Espanha.


- Exposição coletiva “Brasilianische Kunstler der Gegenwart”, Kassel, Alemanha.


1965 – Exposição individual no Instituto de Arte Contemporânea, Lima, Peru.


1968 – Primeiro prêmio por grafia na Bienal Internacional de Veneza de 1946 a 1966.


1970 – Panorama da Arte Atual Brasileira – Pintura 70, Museu de Arte Moderna de São Paulo.


1975 - XIII Bienal de São Paulo – Sala Brasileira.


1978 - Retrospectiva 19 pintores, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.


1980 – Exposição circulante, coletiva, no Museu de Arte Moderna de São Paulo.


- Coletiva 48 artistas, na Pinacoteca do Estado, São Paulo.


1981 – Exposição de pinturas, desenhos e esculturas no Museu de Arte da Bahia.


1982 – Internacional Arte Expo, Estocolmo, Suécia.


1984 – Coletiva – A Cor e o Desenho no Brasil, Museu de Arte Moderna de São Paulo.


- Individual de pintura, desenho e gravura – Arte Amazônica, Nova Iorque, Estados Unidos.


- Tradição e Ruptura – Fundação Bienal de São Paulo.


1985 – Lançamento do livro “Aldemir Martins, Linha, Cor e Forma”.


1988 – Comemoração de 30 anos da SCAP – Sociedade Cearense de Artistas Plásticos - Fortaleza, Ceará.

- Os Muros de Maison Vogue, MASP – Museu de Arte de São Paulo

1989 – O Nordeste de Aldemir Martins, Espace Latin-American, Paris, França.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Animação: Banda Expressão Nativa, Marlon MacielVenha prestigiar a 7ª Festa Junina Integrada das Escola Municipais de Nova Alvorada do Sul no dia 10 e 11 de junho 2011 a partir das 19h na Escola Leonor.

Animação: Banda Expressão Nativa, Marlon Maciel e Grupo, Banda Laço de Ouro e Grupo Roda de Tereré

Realização: 
Escola Municipal Leonor de Souza Araújo - Polo
Escola Municipal Adenilsado Araújo de Rezende
Escola Municipal Ires Brunetto
CEMEI - Centro Municipal de Educação Infantil
Secretária Municipal de Educação
Prefeitura Municipal e Grupo, Banda Laço de Ouro e Grupo Roda de Tereré

Realização: 
Escola Municipal Leonor de Souza Araújo - Polo
Escola Municipal Adenilsado Araújo de Rezende
Escola Municipal Ires Brunetto
CEMEI - Centro Municipal de Educação Infantil
Secretária Municipal de Educação
Prefeitura MunicipalVenha prestigiar a 7ª Festa Junina Integrada das Escola Municipais de Nova Alvorada do Sul no dia 10 e 11 de junho 2011 a partir das 19h na Escola Leonor.

Animação: Banda Expressão Nativa, Marlon Maciel e Grupo, Banda Laço de Ouro e Grupo Roda de Tereré

Realização: 
Escola Municipal Leonor de Souza Araújo - Polo
Escola Municipal Adenilsado Araújo de Rezende
Escola Municipal Ires Brunetto
CEMEI - Centro Municipal de Educação Infantil
Secretária Municipal de Educação
Prefeitura Municipal  
Te Espero lá!!!!!